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Jogos de tabuleiro e escape games caminham juntos

ASSISTA AQUI a matéria completa no Jornal das 10 da Globo News

Duas gerações, o mesmo sucesso. De um lado os clássicos jogos de tabuleiro, que continuam atraindo milhares de fãs. Do outro, os escape games, que viraram febre no Brasil e no mundo. Cadu Novaes mostra que esses dois universos podem andar juntos.

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Jogos de tabuleiro resgatam brincadeiras do passado e atraem jovens e adultos em Salvador

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Veja AQUI a Matéria em vídeo no site do G1

Jogos como “Banco Imobiliário” e “Pega Varetas” faziam parte da rotina das crianças nos anos 80 e 90. Com a evolução da internet e dos vídeo games, esse tipo de brincadeira perdeu espaço. Entretanto, tem gente que resiste aos modismos e prefere atividades mais tradicionais. Esse tipo de público tem procurado espaços para se reunir em Salvador. Conhecidos como “luderias”, um destes locais é a casa de jogos São Jogue. [Assista ao vídeo acima ].

No auge da era digital, muitas pessoas têm o costume de convidar os amigos para jogar dama, xadrez, “Imagem e Ação” ou “Uno”. Pensando nisso, os irmãos Karina e Cauê La Farina decidiram investir em espaços para reunir amantes dos jogos de tabuleiro, assim como eles.

De acordo com o empresário, foi a irmã que percebeu que em Salvador havia uma carência nesse tipo de mercado, que já existe em outras grandes cidades.

“A gente pensou em adaptar o nosso hobby, que é jogar, transformando isso em negócio”, afirma Cauê.

Ele conta que a primeira unidade foi aberta em junho de 2018 e, em menos de um ano, o negócio já conta com três unidades: duas em Salvador (bairro da Pituba e Shopping Bela Vista) e uma em Lauro de Freitas (Vilas do Atlântico). Até agora, os três espaços já receberam cerca de 33 mil pessoas de todas as idades.

“Estamos bem felizes com os nossos resultados e com o público que estamos conquistando”, diz o empresário.

De acordo com Winnie Azurza, gerente de uma das lojas, pais levam filhos, que levam amigos, e assim por diante, aumentando e diversificando a clientela.

“A gente recebe aqui adultos, avós, crianças, famílias inteiras que se reúnem em busca de algo novo e ao mesmo tempo bem conhecido”.

As casas oferecem salas especialmente equipadas para jogos diversos, inclusive com isolamento acústico. Há também espaços para reuniões e pequenas comemorações de aniversário. Também contam com projetores e karaokês, além lanchonetes, onde são vendidas comidas e bebidas. É possível reservar mesas e salas através do site da São Jogue. Além disso, são vendidos souvenirs, quadros, camisetas para amantes de cultura geek. Jogos diversos também são comercializados para quem quiser estender as brincadeiras para além das “luderias”, como os locais são conhecidos.

Um dos frequentadores da São Jogue é o estudante Rafael Facuri. Ele tem 18 anos e relata que desde a infância os jogos de tabuleiros fazem parte dos momentos de diversão dele. Ele classifica a atividade como clássica.

Rafael começou jogando War, Banco Imobiliário e Uno na forma física e hoje joga também no mundo digital. Entretanto, ele garante que o virtual não substitui o prazer de reunir os amigos para jogar pessoalmente. “É diversão garantida para quem joga”, reforça.

Dados

A venda de brinquedos movimentou R$ 6,8 bilhões em 2018 em todo o Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedo (Abrinq). Cerca de 10% desses negócios envolveram jogos de tabuleiros. A Bahia foi o estado do Nordeste com maior volume de negociações do setor. De acordo com o levantamento do site Ludopedia, a maior parte das pessoas que consomem este tipo de produto tem entre 31 a 40 anos. Em seguida, vêm os jovens com idade entre 19 e 25 anos. A mesma pesquisa apontou que 75% das pessoas que jogam frequentemente são homens e 25% são mulheres.

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Jogos de tabuleiro fazem sucesso durante isolamento em Juiz de Fora

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O entretenimento é uma das formas buscadas pelas pessoas para lidar com o distanciamento social diante da pandemia do novo coronavírus.

Neste sentido, os jogos de tabuleiro e outros, como baralho, por exemplo, têm feito a alegria de muita gente nesta quarentena.

Em Juiz de Fora, amantes dos joguinhos aproveitam o tempo em casa para estreitar os laços com familiares e amigos, através da diversão proporcionada pelas disputas, sejam elas presenciais ou por aplicativos.

Linus Pauling é professor de História, Geografia, Educação Física, judô e jiu-jitsu. Desta forma, o dia a dia normal do profissional é corrido e, muitas vezes, não é possível fazer coisas que gosta, como por exemplo, brincar com o filho Eric, de seis anos.

Porém, a quarentena tem permitido que ele tenha o prazer de se divertir com o menino e, ao mesmo tempo, reviver uma paixão antiga: os jogos de tabuleiro. Segundo ele, as brincadeiras fazem bem, em vários aspectos.

“É momento de família, trocar ideia, bater-papo. No dia a dia é uma correira. Por conta do isolamento, estamos o dia inteiro na internet. Eu, dando aulas e fazendo as minhas coisas, e meu filho tendo aulas on-line na escola. Esses jogos servem para dar uma calma, refrescar a cabeça, descansar”, falou.

Linus diz que está aproveitando para educar o filho, tanto com relação aos valores de ganhar ou perder, quanto em alguns segmentos específicos dos jogos.

Além de iniciar Eric no xadrez, o professor tem usado jogos que falam sobre regras do trânsito ou como preparar um hambúrguer, por exemplo. O garoto diz estar gostando da experiência e ele tem mais de um motivo para isso.

“Eu gosto porque me divirto muito com os jogos. Fico feliz de jogar com meu pai e minha mãe. E eu ganho na maioria das vezes”, contou.

Ana Luísa Pancotti é advogada, trabalha em Juiz de Fora, mas devido à quarentena foi para Sapucaia, interior do Rio de Janeiro, onde os pais vivem. Em dias normais, o gosto pelos jogos já era comum, sobretudo pelo baralho com os amigos. Durante o isolamento, o carinho só aumentou.

E a rotina é intensa. Além de jogar baralho com a madrinha, e Ludo no tabuleiro com os pais, ela também gosta de se divertir com os amigos em rede, jogando Stop (popular “adedanha”), WAR e o próprio Ludo, por aplicativo.

Ana enxerga muitos pontos negativos na quarentena, como o ócio,, a ansiedade e a improdutividade pessoal e profissional. No entanto, ela diz que é aí que os jogos entram, ajudando a passar o tempo e a diminuir a tensão por conta da pandemia.

Outro ponto positivo que a advogada de 28 anos viu na quarentena durante as partidas foi a reaproximação com pessoas que moram em outras cidades e com as quais Ana não tinha contato há algum tempo. Ela tem jogada com amigos e amigas do Rio de Janeiro, Alagoas e Juiz de Fora e conta que a criatividade tem animado e acirrado as disputas.

“Nós bolamos um jeito do jogo ficar mais interessante. A gente se liga por aplicativo de mensagem e vai jogando. Aí um xinga, fala com outro. É como se estivéssemos jogando ao redor do tabuleiro. Isso gera papo, a gente se liga antes e depois dos jogos, atualiza os assuntos, etc”.

“Cada jogo me ajuda de uma forma. Alguns, jogo com meus amigos, outros com minha família”, destacou ela, que têm interagido nos jogos com pessoas de outros países.

Profissão e companheirismo

Imagine ter um amigo que produz jogos de tabuleiro. Agora, pense que, em meio à quarentena, ele se disponha a te indicar jogos diferentes, de acordo com o seu gosto, e a levá-los até você. Imaginou?

Sorte têm os amigos de Kleber Bertazzo. Advogado, ele tem uma editora de jogos de tabuleiro em Juiz de Fora. Além de conseguir os direitos de jogos internacionais, produzir os tabuleiros na China e importá-los para o Brasil para lançá-los no país, a editora dá espaço para produtores nacionais que criam os próprios jogos.

Com as portas fechadas durante a pandemia do novo coronavírus, Kleber se solidarizou com os amigos mais próximos e tem emprestado os jogos para eles se entreterem e animarem as famílias em meio ao isolamento.

“É nada comercial. Não divulgamos, só os meus amigos mais próximos que sabem, e eu empresto para eles jogarem com os filhos. Como tenho ido à loja três vezes por semana para resolver algumas coisas, eu tenho feito a entrega dos jogos para os meus amigos”, disse.

“Eles chegam me pedindo um jogo para jogar com os filhos, aí eu indico os que tenho, levo um, e na outra semana esse amigo pede outro. Eu vou lá e troco. Tem vários formatos, muita mecânica diferente, aqueles que você joga sozinho ou cooperativamente, contra o próprio tabuleiro. O universo é bem grande. Tem jogo que dura 20 minutos. Outros duram de quatro a cinco horas. É muito diversificado”.

Kleber tem a própria coleção e diz que é um fã dos jogos, de vários estilos, regras e faixas etárias. Feliz por ajudar os amigos durante este período de permanência em casa, ele afirma que tem jogado bastante. No entanto, ele diz que mais importante do que a diversão individual é o caráter social que os jogos têm recuperado.

“O melhor de tudo é a reunião, sentar, tomar uma cerveja com os amigos. Esses jogos trazem essa socialização, isso está sendo resgatado”, fechou.

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Post Malone paga US$ 2 milhões pela carta mais rara de Magic: The Gathering

CLIQUE AQUI e leia a matéria original no site adrenaline.com.br.

Ele comprou a carta diretamente de Brook Trafton, outro colecionador do Trading Card Game. No vídeo postado pelo cantor, ele explica as razões pelas quais decidiu botá-lo à venda. “Quando eu encontrei o One Ring, a primeira pessoa que veio na minha mente foi o Post Malone. Eu jogo Magic: The Gathering desde criança e com certeza seria incrível manter este card. Mas, para um cara como eu, conseguir vender é algo que mudaria a minha vida. E realmente tinha a esperança de que fosse para alguém que gosta tanto do jogo quanto eu”.

Ele também revela que o encontro foi uma realização pessoal. “Isto é um sonho se tornando realidade. Conhecê-lo e ele comprar o One Ring diretamente de mim é, literalmente, um momento tirado exatamente dos contos de fada. Post Malone, Magic: The Gathering, vocês mudaram a minha vida. Coisas deste tipo não acontecem com alguém como eu, eu acho que foi mágica. Serei grato para sempre”.

@brooktrafton

When I found the One Ring, the first person who came to mind was @Post Malone. I have played MTG since I was a kid and obviously it would be amazing to keep this card. But for a guy like me, being able to sell it is life changing. I just really hoped it would go to someone who would appreciate it as much as I do. This is my dream come true, meeting Post Malone and him buying the One Ring card from me is literally a moment straight out of a fairytale. Post Malone @Magic: The Gathering you have changed my life. Things like this don’t happen to people like me, I guess it’s magic. I am forever grateful 🙏 ✨  #postmalone #onering #oneofone #mtg #magic #mint #psa #card #magicthegathering #lordoftherings #trading #tradingcards #theonering #sauron #collector #edition #one #gandalf #tradingcardgame

♬ original sound – Brook Trafton

O domínio de Post Malone

Vale notar que a carta “The One Ring”, obtida pelo cantor, tem variantes e ele comprou apenas a versão mais rara dela – a que teve apenas uma cópia produzida. Nesta, a Wizard of the Coast cobriu ela com um brilho de ouro e manteve a escrita apresentada por J. R. R. Tolkien em seus livros originais. O card também foi certificado pelo órgão PSA, garantindo a sua originalidade e o inserindo no grau “Mint 9”.

Para o site Polygon, a Wizard of the Coast também comentou o ocorrido. “Nos vimos (e reassistimos) o clipe nas redes sociais de Brook e do Post Malone com uma alegria indescritível e compartilhamos o amor pela carta única The One Ring, de The Lord of the Rings: Tales of Middle-Earth. Ficamos muito felizes que dois fãs genuínos dividiram este momento, além de podermos nos tornar uma pequena parte disso”.

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Da comédia ao tabuleiro: Fábio Porchat vira sócio de empresa geek que vai faturar R$ 20 milhões 

CLIQUE AQUI e leia a matéria original da REVISTA EXAME.

Que o humorista Fábio Porchat gosta de fazer as pessoas darem risada, não é novidade. O artista fez sucesso (e dinheiro) com negócios que caíram no gosto do público, principalmente com o Porta dos Fundos, produtora audiovisual em que é ajudou a criar. Agora, está de olho em outra frente de entretenimento, juntando algo que também gosta muito: jogos de tabuleiro. 

“Eu sempre gostei muito de jogar, e nos últimos anos, os adultos perderam a vergonha de falar que gostam de jogar, que gostam de RPG”, diz. “E os geeks começaram a dominar o mundo! Vemos as séries americanas que tem os caras legais jogando. E eu tenho jogos, reúno as pessoas em casa para jogar, é um mundo que tenho conhecimento e proximidade”. 

O artista acaba de adquirir 10% e de entrar como sócio da D20 Culture, uma empresa que desenvolve propriedades intelectuais. São marcas e histórias que podem virar jogos de tabuleiro, de cartas, RPG e até produtos licenciados, como mochilas e camisetas. Porchat aportou 2,15 milhões de reais na companhia pela participação societária.

O que faz a D20

Fundada no final de 2022 por Peterson Rodrigues, a empresa nasceu como um produto de streaming em episódios semanais voltado para o público geek. No entanto, pouco a pouco, a D20 passou a diversificar o seu portfólio de propriedades voltadas para o entretenimento. 

“A gente dança nessa área produzindo conteúdos próprios e também trazendo licenciamentos do exterior”, afirma Rodrigues. “A gente pensa por exemplo em um jogo de tabuleiro, mas queremos fazer produtos 360º com a história do jogo. Filmes, cenas, mochilas, tudo o que for possível, porque a gente desenvolve a propriedade intelectual, a história, a marca”. 

Entre os principais cases, estão as ativações para o lançamento do filme Dungeons & Dragons e uma plataforma de geração de histórias interativas para jogar no WhatsApp. Para o futuro, conforme conta o fundador, a D20 tem alguns projetos em seu radar de investimento. 

  • Fuga do Sanatório Moreau: um jogo de tabuleiro que desmistifica doenças mentais;
  • Skyfall: RPG de fantasia trágica 
  • Jogo de carta baseado em grandes músicos e bandas de Heavy Metal. 

Como Porchat entrou na sociedade

Os fundadores e até então sócios da D20 vinham do mercado de games. Rodrigues fazia eventos para gamers e atuava também no braço comercial, integrando marcas que não eram desse universo nas feiras e eventos. Atual diretor editorial, Pedro Coimbra trabalhava com educação e estudava sobre gamificação do aprendizado. Além disso, tinha um dos primeiros canais dedicados a RPG no Brasil. 

“Estávamos querendo alcançar um mercado maior do que temos hoje”, diz Coimbra. “Hoje temos financiamentos coletivos dentro da própria bolha para apoiar nossos projetos. Estávamos procurando alguém que conseguisse levar a D20 para outro nível, chegando inclusive ao entretenimento mainstream”.

Foi quando Porchat entrou na conversa. “Estávamos buscando uma pessoa com perfil criativo, que gostasse desse ambiente de games, que quisesse cocriar e com uma presença relevante mainstreaming”, afirma Coimbra. “Nos apresentamos, aproximamos a conversa e a parceria aconteceu”.

Calhou, também, que Porchat buscava por um novo negócio para investir. “Procurei meu financeiro e falei que queria expandir os negócios. Até sugeri abrir um restaurante, mas minha equipe me perguntou o que eu entendia de restaurante, e a resposta era: nada. A dica que me deram era focar no entretenimento. Entendo de entretenimento, de teatro, cinema, faço coisas culturais, é isso que sei fazer”. 

Porchat vai assumir o cargo de diretor criativo. Ele vai ajudar com ideias e sugestões de histórias, meios e canais para vinculação das propriedades intelectuais. Os próximos passos já são fazer as primeiras reuniões para discutir as “ideias malucas” que vão tirar do papel. “Eu gosto muito de entrar em algo que está começando a virar tendência”, diz o artista. “Gosto de ser a cabeça do cometa e não a cauda. Nos Estados Unidos, os jogos de tabuleiro já estão bem definidos, mas aqui no Brasil, as coisas estão acontecendo agora, começando a acontecer”.

Pelo mundo, o mercado de games movimenta 25 bilhões de dólares ao ano, apresentando um crescimento na linha dos 12% ano após ano. Um ponto importante de mercado que os sócios visualizam é que, além de ser um mercado de consumidores crescentes, os clientes são muito engajados e realmente consomem os produtos do setor. 

Quais as metas 

  • Lançamento de três jogos ainda em 2023, sendo um jogo de tabuleiro, outro de cartas e um RPG
  • Faturar 5 milhões de reais em 2023
  • Faturar 20 milhões de reais em 2024, com a ampliação de linhas de produtos, novos projetos e novos canais